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01/04/2024 às 21:30
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Atualizado em 01/04/2024 às 21:23
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O movimento de esquerda “Levante Popular da Juventude” realizou nesta segunda-feira (1) atos em frente às residências de seis políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de mirar o condomínio onde o próprio Bolsonaro reside em Brasília. Este ato, além de criticar os políticos em questão, também buscou lembrar os 60 anos do golpe militar no Brasil.
As manifestações aconteceram em Maranhão, Roraima, Amapá, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.
Os deputados federais Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, Clarissa Tércio, André Fernandes, Silvia Waiãpi, Pedro Lupion e Marcelo Álvaro Antônio foram alvos do protesto. O movimento os rotula como “personalidades da extrema-direita que articularam a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023”.
O gabinete do deputado federal André Fernandes foi vandalizado, paredes foram pichadas e um boneco em alusão ao parlamentar foi queimado. As imagens foram publicadas por Fernandes nas redes sociais.
“Um grupo de criminosos foi até o meu gabinete parlamentar em Fortaleza para vandalizar as paredes com pichações e atear fogo em um boneco com o meu rosto em uma clara ameaça”, declarou Fernandes.
A Polícia Civil informou que apura as circunstâncias de um crime ambiental de pichação e de injúria.
O protesto foi marcado pela presença de cartazes, pichações e queima de bonecos com os rostos dos deputados mencionados. Sob o lema “Aqui mora um golpista: por verdade, memória e justiça”, o movimento visou “denunciar a tentativa de golpe em 2023 e explicitar sua relação com o Golpe Militar de 1964”, segundo declarações do próprio movimento.
Eduardo Bolsonaro também se manifestou nas redes sociais e criticou o movimento. “De coração, fico lisongeado com a lembrança do tal Levante que apóia e tem até dancinha pró Maduro”, disse.
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