24-05-2024
O aumento das temperaturas ao longo do tempo está mudando os padrões climáticos e perturbando o equilíbrio da natureza. Isso representa muitos riscos para os seres humanos e todas as outras formas de vida no planeta. As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura e clima e têm impactos ambientais, sociais e econômicos significativos.
São várias as consequências e algumas delas já podem ser sentidas nas cidades. As enchentes que afetaram, por exemplo, a região Sul do Brasil são um sinal cruel dos eventos climáticos que os cientistas têm alertado há anos. Apesar das advertências claras e repetidas, parece que estamos paralisados diante de um perigo iminente.
As mudanças climáticas podem afetar a saúde, a capacidade de produção de alimentos, a indústria, a geração de emprego, as condições de moradia, segurança e mobilidade. As consequências incluem secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.
É óbvio que não podemos normalizar a crise climática. Precisamos urgentemente de políticas públicas mais eficientes no enfrentamento das mudanças climáticas. A pauta precisa ser levada a sério. Hoje é uma discussão baseada no risco, não só do que significa usar uma tecnologia ou tomar uma decisão, mas o risco de não atuar, ou atuar tarde.
Considerar as mudanças climáticas em nossas decisões é um requisito ético, incluído em nossas políticas de gestão econômica, meio ambiente e saúde e de responsabilidade social. A luta contra as mudanças climáticas não é apenas uma questão ambiental, mas uma prerrogativa ética e moral urgente pelos direitos humanos e pela vida nas cidades. Nós temos que investir em soluções baseadas na sustentabilidade. O mundo tem que começar a se regenerar.
Maione Padeiro é presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag) e vice-presidente da Faciest Goiás
Comentários: