10-08-2024
PARIS - Após a conquista de sua terceira medalha de prata em Jogos Olímpicos, Marta “chorou de alegria”, falou que ajudar a levar a seleção brasileira feminina de futebol ao pódio na capital francesa representa “resgatar o orgulho” da modalidade no País e descartou atuar na Copa do Mundo de 2027, que terá o Brasil como sede. “Vou estar na arquibancada, aplaudindo as meninas”, diz, emocionada.
Fora das últimas duas partidas das Olimpíadas, cumprindo suspensão pelo cartão vermelho recebido no jogo com a Espanha, Marta começou a final no banco de reservas. “Marta tem que jogar, Marta não tem que jogar a final”. Ela entrou no lugar de Ludmila - que era a melhor em campo pelo lado do Brasil - aos 15 minutos do segundo tempo. Nesse último ato, ela abriu caminho para a nova geração.
Em campo, Marta, de fato, assumiu o papel de protagonismo de Ludmila em campo, recendo os principais passes e sendo responsável pela articulação de algumas jogadas. Mas com o placar favorável, os Estados Unidos se fecharam e montaram um sistema defensivo que bloqueou as ações da experiente jogadora brasileira.
Quando a arbitragem apontou o centro de campo e determinou a derrota brasileira, Marta foi quem mais sentiu o baque. Foi a terceira derrota da jogadora de 38 anos em uma final olímpica. Todas contra os EUA: Atenas-2004, Pequim-2008 e Paris-2024.
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