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Segunda-feira, 07 de Outubro de 2024

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Sete países latino-americanos respondem à retirada de embaixadores da Venezuela

De uma recontagem dos votos até os temores de fraude, a comunidade internacional reagiu rapidamente à questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro

Sete países latino-americanos respondem à retirada de embaixadores da Venezuela
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30-07-2024

Manifestantes protestam contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, em Valencia, estado de Carabobo, em 29 de julho de 2024© Juan Carlos HERNANDEZ

De uma recontagem dos votos até os temores de fraude, a comunidade internacional reagiu rapidamente à questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro, que contra-atacou ao retirar o corpo diplomático da Venezuela da Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

 

 
 

Os sete países latino-americanos, ao lado do Equador e Paraguai, consideraram "indispensável" que existam "garantias de que os resultados eleitorais respeitarão plenamente a vontade popular expressada pelo povo venezuelano nas urnas", em um comunicado conjunto. 

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Após o anúncio da autoridade eleitoral venezuelana, que declarou a vitória de Maduro com 51% dos votos, contra 44% de Edmundo González Urrutia, representante da carismática líder opositora María Corina Machado, uma onda de descrédito se propagou por vários países - inclusive a ONU -, que pediram um escrutínio dos votos.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela considerou que a posição dos sete governos "atenta contra a soberania nacional" e decidiu expulsar os seus representantes diplomáticos credenciados em Caracas. 

Os governos dos sete países responderam ao anúncio venezuelano:

 
 

- Panamá -

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou a retirada de seus diplomatas da Venezuela e colocou as relações com Caracas "em suspenso" até uma "revisão completa das atas e do sistema informático de contagem dos votos que permitam conhecer a genuína vontade popular".

Os países não têm embaixadores. A relação bilateral é mantida com encarregados de negócios.

 

- Chile -

"É algo típico de regimes ditatoriais", afirmou o chanceler chileno, Alberto Van Klaveren, ao canal CNN Chile, ao ser questionado sobre a decisão de Maduro.

"Não tenho recordação de uma medida destas características e o que revela é o isolamento do governo venezuelano", acrescentou o diplomata.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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